sexta-feira, 5 de março de 2010

Minha professora de piano Lúcia Costa.


Durante o festival de Tatuí aconteceu uma coisa muito engraçada.
Sonhei com Lúcia me cobrando notícias, dando um puxão de orelha por não ter mais falado com ela, o que é verdade. Tenho ido muito pouco a Petrolina e quando fui no final do ano passado, na correria, acabei não aparecendo para uma visita na casa dela.
Um dia depois do sonho, entrei numa lan house para ver e-mails e ao abrir a caixa de entrada, pra minha surpresa, estava lá. Um e-mail de Lúcia com o título CADÊ VOCÊ?
Com essa, tive de ligar pra falar diretamente com ela. Não se pode subestimar um chamado desses. Depois de ligar, respondí por e-mail também, agora só falta fazer uma visita e comer um bolo com refresco na casa de Lúcia.
No meu e-mail contei a ela sobre o festival e sobre ter me apresentado tocando pela primeira vez um piano de cauda steinway & Sons (sonho de qualquer pianista), acompanhado por cordas.
Vou pôr um trecho aqui do e-mail que recebí de volta.
Sei que essas coisas são muito pessoais. Longe de mim expor a mim ou a ela.
Lucia, a minha professora de Piano (Estudei dos 9 aos 18 anos com ela e continuo aprendendo até hoje) é muito especial pra mim.

"Que coisa linda, meu querido. Sei que a emoção é muito, muito maior para vc, podendo se apresentar num ambiente tão requintado e que respira totalmente música com todas as letras maiúsculas. O piano é o que de melhor existe. Tive este mesmo prazer em 1957, quando representei o Colégio Juvenal Carvalho (olha o sobrenome) em Fortaleza, tocando "O Guarani" de Carlos Gomes. Os dedos flutuam com tanta precisão, que as teclas parecem não esperar para serem tocadas. É para ficar toda vida em nossas mentes. Agora é sua vez, aliás, sua primeira vez. Outras virão, tenho certeza. Isso é só o começo."
O vídeo da minha apresentação no teatro Procópio Ferreira em Tatuí, aqui.

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